NÓ
Eduardo Sousa Ribeiro
Scopio Editions
Author's Book Collection
Porto, 2016
50 exemplares
14,4 x 19,1 cm
56 páginas
ISBN 978-989-99429-3-6
Dep. Legal No 412812/16
Esgotado
Selecionado:
Menção honrosa para portfólio, Urbanautica Institute Awards, 2021
Fotolivros Ibero-Americanos, 2017
Festival ZUM, Instituto Moreira Salles, 2017
Indian Photo Festival, Hyderabad, finalista, 2017
Photobook Exhibition, Athens Photo Festival, 2017
1º Concurso Internacional de Fotolivros Scopio, vencedor, 2014
Este projecto começa em 2005 no Feijó, com um conjunto de fotografias a p/b, que mostra pessoas a cultivar a terra num contexto aparentemente rural.
Mais tarde, em 2009, durante um período de quatro meses, continuei a desenvolver o projecto. Desta vez numa área circunscrita ao nó da Amadora, que é atravessado pelo IC-19, uma das auto-estradas com mais movimento da Europa, e rodeado por uma uma zona industrial e uma zona habitacional.
Nó é a criação de uma narrativa centrada no nó da Amadora, onde no seu interior se inscreve uma ruralidade e um quotidiano (familiar) improvável. (Atrever-me-ia a dizer) um espaço com a sua própria identidade.
O aceso a este espaço/território como que semelhante a uma ilha faz-se atravessando a pé o nó da Amadora. Onde um grupo de cabo-verdianos tornou aquele “não-lugar” (Marc Augé) num lugar de subsistência, de convívio, de estórias que se contam entre (des)ilusões e memórias de um país ausente.
Os cabo-verdianos mais velhos, agora reformados, vieram para Portugal entre 1961 e 1973. Altura em que o governo português promoveu a vinda de cabo-verdianos, para colmatar a falta de mão de obra que se fazia sentir na construção civil e nas obras públicas. No anos 80 a maior parte destes imigrantes instala-se nos subúrbios de Lisboa.
Este projeto tem o seu foco na deslocação de pessoas, na apropriação de um lugar, e questões relativas à identidade e memória.
Scopio Editions
Author's Book Collection
Porto, 2016
50 exemplares
14,4 x 19,1 cm
56 páginas
ISBN 978-989-99429-3-6
Dep. Legal No 412812/16
Esgotado
Selecionado:
Menção honrosa para portfólio, Urbanautica Institute Awards, 2021
Fotolivros Ibero-Americanos, 2017
Festival ZUM, Instituto Moreira Salles, 2017
Indian Photo Festival, Hyderabad, finalista, 2017
Photobook Exhibition, Athens Photo Festival, 2017
1º Concurso Internacional de Fotolivros Scopio, vencedor, 2014
Este projecto começa em 2005 no Feijó, com um conjunto de fotografias a p/b, que mostra pessoas a cultivar a terra num contexto aparentemente rural.
Mais tarde, em 2009, durante um período de quatro meses, continuei a desenvolver o projecto. Desta vez numa área circunscrita ao nó da Amadora, que é atravessado pelo IC-19, uma das auto-estradas com mais movimento da Europa, e rodeado por uma uma zona industrial e uma zona habitacional.
Nó é a criação de uma narrativa centrada no nó da Amadora, onde no seu interior se inscreve uma ruralidade e um quotidiano (familiar) improvável. (Atrever-me-ia a dizer) um espaço com a sua própria identidade.
O aceso a este espaço/território como que semelhante a uma ilha faz-se atravessando a pé o nó da Amadora. Onde um grupo de cabo-verdianos tornou aquele “não-lugar” (Marc Augé) num lugar de subsistência, de convívio, de estórias que se contam entre (des)ilusões e memórias de um país ausente.
Os cabo-verdianos mais velhos, agora reformados, vieram para Portugal entre 1961 e 1973. Altura em que o governo português promoveu a vinda de cabo-verdianos, para colmatar a falta de mão de obra que se fazia sentir na construção civil e nas obras públicas. No anos 80 a maior parte destes imigrantes instala-se nos subúrbios de Lisboa.
Este projeto tem o seu foco na deslocação de pessoas, na apropriação de um lugar, e questões relativas à identidade e memória.
Shortlisted:
Urbanautica Institute Awards 2021, Portfolio Special Mention, category: People and Communities
Ibero-American Photobooks, 2017
ZUM Festival, Moreira Salles Institute, 2017
Indian Photo Festival, Hyderabad, finalist, 2017
Photobook Exhibition, Athens Photo Festival, 2017
1st Scopio International Contest, winner, 2014
This project starts in 2005 in Feijó, with a set of B/W photographs, showing people cultivating the land in a seemingly rural context. Later, in 2009, for a period of four months, i continued to develop the project. This time in an area limited to the node of Amadora, which is crossed by the IC-19, one of the most busy highways in Europe, surrounded by a large industrial and residential area.
Nó (node) is the creation of a narrative centred on the node of Amadora, where we a find an unlikely rural and (familiar) quotidian inscribed in its inside. (I dare to say) a space with its own identity.
The access to this space/territory, which is similar to an Island, is done by walking across the node of Amadora. A “non-place” (Marc Augé) that a Cape Verdean community group has transformed into a place of subsistence, social gathering, of stories that are told between the (dis)illusions and the memories of an absent country.
Older Cape Verdeans, now retired, came to Portugal between 1961 and 1973. A time when the Portuguese government promoted the Cape Verdean coming to this country to address the lack of handwork in the public and private construction industry. In the 80s most of these immigrants settled themselves in the Lisbon´s suburbs.
This project has its focus on the displacement of people, the appropriation of a place and issues related to identity and memory.
Urbanautica Institute Awards 2021, Portfolio Special Mention, category: People and Communities
Ibero-American Photobooks, 2017
ZUM Festival, Moreira Salles Institute, 2017
Indian Photo Festival, Hyderabad, finalist, 2017
Photobook Exhibition, Athens Photo Festival, 2017
1st Scopio International Contest, winner, 2014
This project starts in 2005 in Feijó, with a set of B/W photographs, showing people cultivating the land in a seemingly rural context. Later, in 2009, for a period of four months, i continued to develop the project. This time in an area limited to the node of Amadora, which is crossed by the IC-19, one of the most busy highways in Europe, surrounded by a large industrial and residential area.
Nó (node) is the creation of a narrative centred on the node of Amadora, where we a find an unlikely rural and (familiar) quotidian inscribed in its inside. (I dare to say) a space with its own identity.
The access to this space/territory, which is similar to an Island, is done by walking across the node of Amadora. A “non-place” (Marc Augé) that a Cape Verdean community group has transformed into a place of subsistence, social gathering, of stories that are told between the (dis)illusions and the memories of an absent country.
Older Cape Verdeans, now retired, came to Portugal between 1961 and 1973. A time when the Portuguese government promoted the Cape Verdean coming to this country to address the lack of handwork in the public and private construction industry. In the 80s most of these immigrants settled themselves in the Lisbon´s suburbs.
This project has its focus on the displacement of people, the appropriation of a place and issues related to identity and memory.